A Central de Abastecimento é, indiscutivelmente, um espaço que promove aglomeração sem nenhum tipo de controle. A circulação de pessoas, oriundas dos diversos bairros e da zona rural, põe em risco tanto permissionários, quanto usuários e, consequentemente, toda a cidade.
Segundo o secretário da agricultura, Geraldo Almeida, a Central é um local muito complexo e teria que ter um protocolo próprio e não apenas seguir os decretos para o comércio em geral. “Colocamos algumas pias com sabão, trabalhamos intensamente os feirantes para usarem máscaras, nos sanitários é usado permanentemente desinfetante apropriado, controlamos os restaurantes para só funcionarem vendendo quentinhas, mas isso é absolutamente insuficiente para se considerar medidas completas e eficazes. E nenhum protocolo pode ser plenamente fiscalizado por uma diminuta equipe de fiscais que já tem outras atribuições rotineiras. Calculamos um total de 10 mil pessoas frequentando o local nos principais dias de feira semanal,” informou o secretário.
Sugestão: controle rigoroso nos acessos ao local, com medição de temperatura e posterior encaminhamento para testes dos que estiverem com ela elevada. Só permitir acesso usando máscara e se for encontrado com ela no queixo, será convidado a se retirar. Controle no acesso ao mercado que funciona internamente, quanto ao número de pessoas e distanciamento na fila. Disponibilização de álcool em gel. Sugiro, também, que o número de entradas da Central seja reduzido para facilitar a ação.
Essas medidas não causam nenhum prejuízo à economia e terão resultado significativo para o controle da doença.
Prazo: até o número de casos reduzir.
Nadia Freire
Editora do jornal e site
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