Um policial civil e um gerente de bancário são alguns dos alvos de uma operação da Polícia Federal em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, nesta quinta-feira (7). A ação tem como objetivo investigar fraudes contra a Caixa Econômica Federal e outros bancos.
De acordo com as investigações, o grupo criminoso atraia gerentes de instituições bancárias para prestar auxílio com informações sigilosas. A partir disso, as fraudes eram facilitadas.
Na ação desta quinta-feira são cumpridos sete mandatos, sendo dois deles mandatos de prisão preventiva. Apesar disso, não foi detalhado contra quais suspeitos foram emitidos os mandatos. Confira:
A operação nomeada como "Segunda Camada" é um desdobramento da Operação Fake Front, deflagrada em maio do ano passado. Na ocasião, a Polícia Federal identificou fraudes contra a Caixa Econômica, Previdência Social e outras instituições bancárias na Bahia. O prejuízo ultrapassou de R$ 1 milhão. (Relembre primeira fase da operação ao fim da reportagem)
De acordo com a PF, a partir do material colhido na primeira fase da operação, foi possível identificar o uma outra camada da organização criminosa. Ainda não foi divulgado como cada integrante do grupo atuava.
Na primeira fase da operação, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão. O prejuízo identificado na ocasião ultrapassava R$ 1 milhão para as instituições bancárias envolvidas.
Segundo informações da PF, a investigação identificou que foram abertas 19 contas bancárias em agências da Caixa Econômica Federal de Feira de Santana e Brasília, com a utilização de documentos falsos, com o objetivo de obter recursos através de empréstimos fraudulentos.
Através das contas fraudadas, os suspeitos faziam diversos empréstimos. Com o dinheiro, eram comprados produtos no comércio de Feira de Santana, sendo grande parte gasto em agências de turismo e casas de material de construção.
Os mandados judiciais foram expedidos pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Feira de Santana. Os investigados vão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.
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