"É preciso pensar um sistema de desenvolvimento tecnológico, de ampliação de parques tecnológicos, de centros de pesquisa, integração com as universidades de pesquisa", concluiu o professor da universidade do Ceará.
"Sem dúvida, estamos vivenciando o melhor momento da relação entre os dois países. Os governos estão alinhados, existe uma relação forte, laços de amizade entre as duas nações", opina o presidente da CCIB.
"É um crescimento exponencial. A previsão é que em pouco tempo, talvez em cinco, seis anos, a gente atinja US$ 100 bilhões (cerca de R$ 500 bilhões) em trocas comerciais, aproximando-se dos números da relação bilateral comercial entre Brasil e China", afirma o empresário.
"Os indianos ainda não conhecem o Brasil, não conhecem o potencial brasileiro, os principais setores do país, assim como os brasileiros não conhecem a Índia. Não sabem que é um dos maiores mercados consumidores do mundo, que já é a maior população do mundo, que é o país que mais cresce no mundo há muitos anos e a quinta maior economia do mundo", comenta Ananda Gomes.
"É promissor que haja esse debate, mas ainda é insuficiente, porque busca fazer mais do mesmo, com um olhar unicamente no imediato: na balança comercial do próximo ano, no volume dessa balança comercial e não na qualidade dessa balança comercial, pensando inclusive nos povos", avalia ele.
"É preciso aproveitar uma parceria que busque um desenvolvimento estratégico desses dois países. Pensar novas formas além das áreas habituais. Desenvolver, por exemplo, o setor agroflorestal para além do agronegócio da monocultura, do latifúndio, o desenvolvimento de uma nova agricultura."
"O presidente Lula encontrou o primeiro-ministro Narendra Modi inúmeras vezes ao longo desse último ano, em virtude dos encontros proporcionados por esses fóruns G20, BRICS, IBAS, e isso ajuda a fortalecer também a relação bilateral", comenta Ananda Gomes.
"É preciso pensar um sistema de desenvolvimento tecnológico, de ampliação de parques tecnológicos, de centros de pesquisa, integração com as universidades de pesquisa", concluiu o professor da universidade do Ceará.
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