O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, prepara-se para fazer, na sexta-feira, seus primeiros comentários públicos desde o início da guerra da Palestina. A expectativa é grande por parte de analistas e observadores internacionais, que buscam indícios de possíveis mudanças na postura do grupo libanês em relação ao conflito.
O cenário de hostilidades se agravou quando, em 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque inesperado contra posições militares e civis israelitas. Como consequência, o Hezbollah entrou na guerra, registrando a perda de 47 de seus combatentes. Por outro lado, Israel contabiliza seis soldados mortos e seis vítimas civis.
O discurso de Nasrallah, marcado para as 15h (1300 GMT), é aguardado com grande antecipação no Líbano. Reconhecido até mesmo por críticos como um orador talentoso, suas palavras são sempre meticulosamente analisadas tanto por aliados quanto adversários. De acordo com fontes da agência Reuters, os ataques do Hezbollah a Israel têm sido cuidadosamente calculados para evitar uma grande escalada, ainda que mantendo as forças israelenses em alerta na fronteira.
Já a rede Al Jazeera sugere que o líder do Hezbollah poderia estar mobilizando seus apoiadores no sul do Líbano para um conflito ainda mais intenso. Em meio a essas tensões, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já fez um alerta contundente ao grupo: qualquer tentativa de abrir uma segunda frente de guerra seria respondida com contra-ataques de magnitude "inimaginável", resultando em graves danos ao Líbano.
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