De acordo com o 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou mais de 917 mil furtos e roubos de celulares em 2024, número que representa queda em relação a 2023, mas que ainda equivale a dois aparelhos subtraídos por minuto; especialistas destacam que, embora tecnologias como bloqueio por IMEI, rastreamento e autenticação biométrica tenham reduzido o valor de revenda, o crime continua lucrativo para quadrilhas.
Para Sandro Christovam Bearare, especialista em autodefesa, segurança e técnicas antissequestro, CEO da Ludus Vision, essa mudança de cenário reforça o papel da tecnologia como aliada. “Com menos possibilidade de uso e revenda, o risco se tornou maior que o retorno para parte dos criminosos”, analisa Bearare.
Mesmo com a redução, o estado de São Paulo segue liderando os registros, com mais de 30% do total nacional, conforme dados do portal Convergência Digital. Apenas uma pequena parcela dos aparelhos é recuperada, o que evidencia a dificuldade de rastreamento e devolução. Muitos são desmontados para venda de peças ou enviados ao exterior, dificultando a atuação das autoridades.
Além disso, os aparelhos são frequentemente usados para aplicação de golpes digitais. Segundo reportagem da Exame, o número de estelionatos eletrônicos ultrapassou 2 milhões de casos em 2024. Bearare aponta que o celular se tornou porta de entrada para fraudes financeiras, já que concentra acessos bancários, senhas e informações pessoais.
A adoção de medidas de precaução continua sendo fundamental. Em seu livro Autodefesa e Antissequestro, Bearare aborda estratégias de segurança urbana aplicáveis à realidade digital e cotidiana. Entre as principais orientações citadas pelo especialista, estão:
Sandro Christovam Bearare também é autor de obras que exploram temas ligados à segurança pessoal, prevenção de crimes urbanos e estratégias de autodefesa. Seus livros estão disponíveis para consulta no site oficial da Ludus Vision (https://www.ludus.vision).
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