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Brics se une contra tarifas dos EUA e fortalece estratégia de comércio sem dólar

Bloco se fortalece diante de possíveis sanções e busca consolidar multipolaridade financeira

14/02/2025 às 07h37
Por: Redação Fonte: Brasil247
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Cúpula do BRICS em Kazan, Rússia (Foto: Alexander Nemenov/Pool via Reuters)
Cúpula do BRICS em Kazan, Rússia (Foto: Alexander Nemenov/Pool via Reuters)

Diante da ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 100% sobre produtos dos países do Brics que buscam reduzir a dependência do dólar, o bloco, liderado pelo Brasil, demonstrou coesão e determinação em fortalecer suas relações comerciais e políticas. A informação foi divulgada em uma reportagem de Letícia Casado, publicada no UOL.

Durante uma reunião extraordinária, os ministros das Relações Exteriores dos países membros—Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul—reafirmaram o compromisso com a diversificação de moedas nas transações internacionais, visando diminuir a hegemonia do dólar no comércio global. O chanceler brasileiro enfatizou que "a soberania econômica é fundamental para o desenvolvimento sustentável de nossas nações".

Especialistas apontam que a postura de Trump visa manter a supremacia do dólar e proteger os interesses econômicos dos EUA. Contudo, as nações do Brics veem na diversificação monetária uma oportunidade de fortalecer suas economias e reduzir vulnerabilidades frente a flutuações cambiais e políticas unilaterais.

Analistas econômicos ressaltam que a imposição de tarifas elevadas pode desencadear uma guerra comercial de grandes proporções, afetando não apenas os países do Brics, mas também a economia global. "Medidas protecionistas dessa magnitude tendem a gerar retaliações e instabilidade nos mercados internacionais", alertou um economista renomado.

O Brics, que recentemente expandiu sua composição para incluir Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos, representa uma parcela significativa da economia mundial. A união do bloco diante das ameaças externas reforça sua posição como contraponto às potências tradicionais e evidencia a busca por uma ordem econômica mais equilibrada e multipolar.

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