Fontes médicas palestinas informaram nesta quinta-feira (7), que muitos dos feridos pela agressão israelense estão morrendo nas ruas de Gaza porque não há como transferi-los para hospitais e estes últimos carecem de pessoal médico.
Citadas pela agência noticiosa palestina Wafa, as fontes indicaram que vários feridos no hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza, perderam a vida por falta de cirurgiões, e acrescentaram que alguns feridos só conseguem chegar a este centro médico a pé porque não há uma única ambulância no norte de Gaza.
Relataram que o exército de ocupação israelense prendeu a maior parte do pessoal médico há 10 dias, restando apenas dois médicos e algumas enfermeiras.
Várias crianças e médicos também ficaram feridos pelos bombardeios diretos e indiscriminados do exército de ocupação contra as instalações hospitalares.
Não recebemos qualquer tipo de resposta, apesar dos constantes apelos de ajuda da administração hospitalar ao mundo e às instituições internacionais e humanitárias, disseram fontes.
Durante 34 dias de intensos bombardeios terrestres e aéreos, e no meio de um cerco rigoroso que impede a entrada de alimentos, água e medicamentos, mais de 1.800 civis foram mortos no norte de Gaza e milhares de outros ficaram feridos, a maioria deles mulheres e crianças.
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