Uma mulher de 23 anos foi presa por perseguir durante cinco anos um médico e sua família em Ituiutaba, Minas Gerais, informa o jornal Estado de S. Paulo. Ela estava foragida desde março do ano passado e foi presa em uma universidade de Uberlândia, onde cursava nutrição. As perseguições teriam começado em 2019, quando a suspeita procurou o médico para tratar de uma depressão e teria alegado estar apaixonada por ele.
Mesmo após ser excluída da lista de pacientes, as perseguições continuaram acontecendo, e a mulher passou a fazer ameaças e efetuar ligações para os familiares da vítima. O médico e a sua mulher registraram 42 boletins de ocorrência por perturbação do sossego, lesão corporal, ameaça e extorsão. A suspeita teria inclusive invadido o consultório do médico e agredido a sua mulher enquanto ele realizava um atendimento, resultando em um mandado de prisão. Ela foi liberada com a imposição de medidas cautelares, mas não cumpriu as exigências e um novo mandado foi expedido.
A ordem judicial foi cumprida pela Delegacia de Homicídios de Uberlândia. Os celulares da jovem foram apreendidos para uma perícia. Ela foi levada para a ala feminina da Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia. Ao Fantástico, a defesa afirmou que a mulher e o médico tiveram um relacionamento e que ela apenas buscava manter a relação. Já o advogado do médico alega que eles jamais se relacionaram.
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