A região vive um bloqueio por terra, água e mar desde o início do conflito, e só no último fim de semana começou a receber ajuda humanitária. Mesmo assim, os estoques de alimentos, remédios e combustíveis estão quase no fim. Nesta sexta (27), Israel anunciou mais uma medida que deve piorar ainda mais a situação do território: o corte de energia elétrica e da Internet.
O Hamas acusou Israel de "cometer mais massacres e genocídios longe dos olhos da imprensa e do mundo", conforme a operação avança. Além disso, o movimento apelou aos países árabes e à comunidade internacional para que sejam tomadas medidas imediatas para pôr fim à guerra perpetuada por Israel. Tanques israelenses entraram brevemente em Gaza, e o Hamas disse que combateu suas equipes, que retornaram ao país.
Com cerca de 2,3 milhões de habitantes, a Faixa de Gaza está sem fornecimento de energia elétrica e Internet desde a tarde desta sexta-feira, após um novo bloqueio de Israel. A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino alertou que a perda total de comunicação pode inclusive
afetar o trabalho das equipes de ambulâncias dos hospitais.
Na manhã de 7 de outubro, Israel sofreu um ataque com foguetes em escala sem precedentes a partir da Faixa de Gaza, perpetrado pelo braço militar do movimento palestino Hamas. Depois disso, combatentes do grupo entraram nas zonas fronteiriças no sul de Israel.
Por conta disso, Israel entrou em estado de guerra e os ataques aéreos foram iniciados. Em poucos dias, os militares assumiram o controle de todas as áreas povoadas perto da fronteira com Gaza e realizam bombardeios contra alvos, incluindo civis.