A Bahia manteve os índices de vacinação acima da média estipulada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Dados da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) mostram que o Estado chegou a 93,17% de rebanho vacinado e declarado nessa primeira etapa de vacinação contra a Febre Aftosa. Esses números comprovam o empenho de produtores e do Governo do Estado para que a Bahia siga livre da doença e cumpra as metas do MAPA para que nos próximos anos a Bahia seja considerada livre sem a necessidade de vacinação.
Os proprietários que não vacinaram o rebanho durante o período da campanha, ou não fizeram a declaração são multados no valor de R$ 53 por cabeça não vacinada e R$ 160 por propriedade não declarada, ficando impedido de vender ou transportar o rebanho. A Bahia possui 21 anos livre da Febre Aftosa e busca a manutenção do status de zona livre de febre aftosa concedido à Bahia pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), pelo 17º ano consecutivo.
Com esse status, o objetivo agora é evoluir o Estado e todo país para zona Livre de Febre Aftosa, sem vacinação, à partir do ano de 2021. Este é o compromisso junto com o produtor, buscando a valorização da carne, juntos aos mercados mais exigentes. Ao manter o cadastro atualizado, o produtor pode ter acesso aos programas do Governo, com distribuição de animais, milho e financiamentos bancários.
A Febre Aftosa
A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta animais de casco fendido, como os bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. Pode ser transmitida principalmente pelo contato entre os animais doentes e sadios. O vírus pode ser transportado pela água, ar, alimentos, pássaros e pessoas que entrem em contato com animais doentes.
As consequências do alastramento de uma enfermidade como a Febre Aftosa em um país é calculado em bilhões de dólares por ano.
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