O Brasil reafirmou, no G20, o compromisso de sair do Mapa da Fome da ONU até 2026. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, garantiu que o governo Lula está focado em localizar e atender famílias em situação de insegurança alimentar. Segundo Dias, ações como o combate a fraudes no Bolsa Família e no BPC devem gerar uma economia de R$ 2 bilhões em 2025, sem prejuízo para quem realmente necessita.
“Não haverá retrocessos. O presidente Lula determinou que o Ministério prossiga com os planos para erradicar a fome e ampliar a segurança alimentar no país”, afirmou o ministro.
Dias negou qualquer corte nos benefícios do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A estratégia será focar na eficiência e na exclusão de beneficiários que não se enquadrem nos critérios do programa. O ministro explicou que o equilíbrio fiscal, defendido pelos ministros Fernando Haddad, Simone Tebet e Rui Costa, é crucial para reduzir a inflação, diminuir juros e aumentar investimentos sociais.
“Não haverá corte de quem tem direito. Nossa prioridade é garantir que recursos sejam destinados a quem realmente precisa”, enfatizou Dias.
A Região Norte, com destaque para o arquipélago de Marajó, é uma das prioridades no combate à fome. Segundo o ministro, essas áreas têm grande presença de comunidades indígenas e enfrentam altos índices de insegurança alimentar severa.
“Estamos trabalhando de forma integrada com governos locais, federais e entidades civis para atender regiões vulneráveis”, disse Wellington Dias.
O objetivo do governo é reduzir a subnutrição para menos de 2,5% da população até 2026, critério necessário para sair do Mapa da Fome da ONU. Atualmente, o índice está em 3,9%, segundo dados da FAO.
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