Nova escola em Boa União contará até com elevador em prol da acessibilidade

Muito em breve, professores e cerca de 130 alunos terão encontros diários para aulas do ensino fundamental. Desta vez, em um ambiente seguro e confortável, com uma estrutura totalmente remodelada, inclusive com elevador para permitir o acesso de pessoas com deficiência (PCDs) ao segundo piso. Esta transformação está acontecendo na Escola Municipal Dom Avelar, no distrito de Boa União, em Alagoinhas, e começou na gestão de Gustavo Carmo, ex-secretário de Educação do município.

A escola contará com seis salas de aula, sala de professores, copa, cozinha e quatro banheiros, sendo dois masculinos e dois femininos. O prédio terá também um elevador para melhorar a acessibilidade de PCDs ao segundo pavimento. “Como a rampa ficaria muito longa, optamos pelo elevador para que pessoas com dificuldade de mobilidade possam acessar a escola”, explica Marcio Baleeiro, engenheiro civil responsável pela obra.

Segundo ele, a obra “já está na fase de acabamento. Iniciamos a pintura, a instalação elétrica, vamos instalar sanitários e fazer paisagismo e jardinagem no local”, acrescenta o engenheiro.

Segundo Jandira Alves, vice-diretora da escola, a escola será voltada para alunos dos Anos Iniciais (do 1º ao 5º ano) e funcionará nos turnos matutinos e vespertinos com ensino fundamental 1. À noite, funcionará com o Ensino Médio, em parceria com a Secretaria de Educação do Estado, em salas anexas ao Colégio Estadual Brasilino Viegas.

“Atualmente, a comunidade também conta com a Creche Dom Avelar, com duas salas anexas, funcionando num local à parte, por se tratar de um segmento específico e que exige intervenção diferenciada”, diz Jandira. Além dos 130 alunos que deverão frequentar a escola, cerca de 40 crianças serão atendidas em tempo integral na creche.

Refeições ao ar livre

Na gestão do ex-secretário de educação Gustavo Carmo que veio a iniciativa de demolir o antigo prédio, construído na década de 60, então com o nome de Escola Jesus de Nazaré. O local não dispunha sequer de copa, o que levava os alunos a fazerem suas refeições ao ar livre, debaixo de árvores.

“Era clara a necessidade de oferecer condições físicas e estruturais mais adequadas para manter a unidade em funcionamento com segurança e conforto para professores e alunos”, observa Gustavo.

Ele lembra que, para isso, sua Secretaria firmou parceria com o Governo da Bahia, destinando mais de R$ 2 milhões à obra.