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Engenheiras demitidas da SpaceX entraram com uma ação contra o bilionário Elon Musk, dono da empresa aeroespacial, por assédio sexual no tribunal estadual da Califórnia, informou a Bloomberg.
“Musk, de forma consciente e proposital, criou um ambiente de trabalho hostil e indesejável com base em seu comportamento de introduzir no local de trabalho fotografias sexuais vulgares, memes e comentários que desmereciam mulheres e/ou a comunidade LGBTQ+,” disseram as oito ex-funcionárias na denúncia.
As engenheiras alegam ainda que algumas delas passaram a sofrer comentários de assédio de outros colegas.
O Wall Street Journal relatou mais cedo alegações de que Musk fez avanços sexuais a mulheres na SpaceX, incluindo uma ex-estagiária. Além disso, em 2013, uma das mulheres que reportavam diretamente a Musk deixou a empresa e alegou que o CEO lhe tinha pedido para ter filhos.
Musk já foi alvo de acusações de conduta sexual inapropriada em 2016, quando uma auxiliar de voo alegou que durante uma viagem em um avião privado da SpaceX, Musk lhe pediu "uma massagem de corpo inteiro". Segundo a aeromoça, o empresário “expôs os seus órgãos genitais” e depois “tocou-a e ofereceu-se para lhe comprar um cavalo se ela ‘fizesse mais’, em referência à prática de atos sexuais”.
A presidente da SpaceX, Gwynne Shotwell, disse que as acusações são “inverdades, distorções e história revisionista,” e dizendo “Elon é uma das melhores pessoas que conheço".
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