Salvador: Morte de turista paranaense na Barra completa 7 meses sem solução
Corpo foi achado atrás do Cristo da Barra em outubro de 2023. Polícia suspeita que turista paranaense foi assassinado
15/05/2024 às 07h58
Por: RedaçãoFonte: iBahia
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A investigação da morte do turista paranaense que teve o corpo encontrado atrás do Cristo da Barra, no bairro da Barra, em Salvador, completa sete meses sem solução, nesta quarta-feira (15). O caso é apurado como assassinato, mas não há detalhes divulgados sobre circunstância, motivação e autoria do crime.
Júlio Cesar Moreira tinha 36 anos quando morreu, no ano passado. Ele tinha saído do hotel onde estava hospedado com a mãe, na Barra, com a justificativa de que iria pedalar, em 14 de outubro, mas não voltou. O corpo dele foi localizado no dia seguinte.
Em nota enviada ao iBahia depois de sete meses, a Polícia Civil (PC) não detalhou se o inquérito chegou a ter o prazo prorrogado pela sexta vez, mas pontuou que "diligências estão em andamento e mais detalhes não serão divulgados para não atrapalhar a elucidação do crime".
O portal também solicitou entrevista sobre o caso, mas foi informado pela corporação que não havia disponibilidade de fontes.
A situação é acompanhada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), que já solicitou informações da investigação para o órgão e ainda não tinha recebido retorno. O órgão também foi acionado pela reportagem, mas não retornou até a última atualização deste texto.
Turista paranaense teve traumatismo craniano
Um traumatismo cranioencefálico aberto provocou a morte do turista paranaense. A informação foi detalhada no laudo cadavérico da vítima, que foi divulgado ao iBahia com exclusividade pela família da vítima.
Segundo especialistas, as lesões abertas da cabeça envolvem penetração do couro cabeludo e crânio. O documento que contém os detalhes da análise do corpo da vítima mostram ainda que o traumatismo foi provocado por um instrumento contundente. No entanto, esse objeto, que pode ser uma pedra, por exemplo, não foi detalhado.
O portal também teve acesso ao laudo toxicológico de Júlio Cesar Moreira. No documento, um perito criminal descreve que não foi detectada a presença de drogas na urina da vítima.
A polícia tem o laudo cadavérico do paranaense desde o dia 30 de outubro, exatos 15 dias depois que o turista foi encontrado morto, segundo informação divulgada pelo Departamento de Polícia Técnica do estado (DPT).
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