Xinhua - Vinte e um pacientes morreram desde que as Forças de Defesa de Israel invadiram o Al-Shifa, o maior hospital de Gaza, pela segunda vez em 18 de março, disse o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) no domingo (31).
"Hostilidades continuam ao redor do hospital", escreveu o Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no X, anteriormente Twitter, citando um trabalhador da saúde dentro do Al-Shifa.
Mais de 100 pacientes, incluindo quatro crianças e 28 pacientes críticos, estavam presos dentro do hospital, sem os meios necessários de cuidado. "Muitos têm feridas infectadas e estão desidratados", disse Tedros.
Tropas israelenses, que lançaram a mais recente invasão ao hospital em meados de março, disseram em um comunicado que estavam continuando operações precisas no hospital Al-Shifa para combater o terrorismo.
O chefe da OMS expressou preocupação com a piora da condição no hospital, dizendo que doenças contagiosas estavam se espalhando devido à péssima sanidade e à falta de água.
"A comida é extremamente limitada -- isso é potencialmente fatal para pacientes diabéticos cuja condição está piorando", ele alertou.
A agência de saúde da ONU instou Israel a facilitar o acesso e um corredor humanitário, para que possa realizar a transferência de pacientes.
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