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Um novo massacre em Gaza foi perpetrado na madrugada desta quarta-feira (7). Ao menos 30 civis palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos após bombardeios israelenses atingirem a escola Abu Hamisa, que servia como abrigo para famílias deslocadas no campo de refugiados de Al-Bureij, no centro da Faixa de Gaza.
As informações foram divulgadas pelo canal Hispan TV. A escola foi atingida duas vezes num intervalo de poucas horas. O primeiro ataque ocorreu na noite de terça-feira (6), resultando em pelo menos 20 mortes. Já o segundo bombardeio, realizado na manhã de quarta, matou outras 10 pessoas e feriu mais 50.
A escola Abu Hamisa, como tantas outras instalações civis em Gaza, havia se tornado um refúgio para centenas de palestinos que fugiram dos bombardeios em outras regiões do território sitiado. Imagens registradas por moradores locais mostram o desespero de homens, mulheres e crianças diante da destruição.
Segundo dados atualizados por autoridades locais de saúde, mais de 52 mil pessoas foram mortas em Gaza desde o início do genocídio praticado por Israel, em outubro de 2023. Os feridos já ultrapassam 118 mil. A maioria das vítimas são civis, incluindo milhares de crianças. Relatórios de organizações humanitárias internacionais apontam que, em média, uma criança palestina morre a cada 40 minutos em consequência dos ataques israelenses.
A crise humanitária na Faixa de Gaza atinge níveis dramáticos. Com mais de 80% da população deslocada, o acesso a alimentos, água potável, eletricidade e medicamentos é praticamente inexistente. O cerco militar imposto por Israel bloqueia a entrada de ajuda humanitária, mesmo após apelos de agências da ONU e de organizações como a Cruz Vermelha.
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