A ofensiva militar de Israel contra a Faixa de Gaza já matou pelo menos 45.028 palestinos e deixou 106.962 feridos desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, segundo informações do Ministério da Saúde do enclave palestino divulgadas nesta segunda-feira.
O agravamento da crise tornou a situação uma das mais devastadoras emergências humanitárias já registradas na região. Hospitais e centros médicos enfrentam um colapso total devido à falta de suprimentos essenciais, intensificada pelos constantes bombardeios e pelo bloqueio à entrada de ajuda humanitária. Médicos relatam a impossibilidade de atender às necessidades básicas, enquanto centenas de feridos aguardam atendimento em condições precárias.
Organizações internacionais e líderes globais têm intensificado os apelos por um cessar-fogo imediato para proteger civis e permitir a entrada de ajuda humanitária na região. O secretário-geral da ONU, António Guterres, renovou o pedido para que todas as partes envolvidas respeitem o direito humanitário e priorizem o bem-estar das populações civis.
Enquanto isso, grupos humanitários enfrentam dificuldades logísticas e barreiras políticas para fazer chegar suprimentos essenciais às áreas mais afetadas. A falta de ação concreta por parte da comunidade internacional tem sido criticada por diversas entidades.
A escalada do conflito em Gaza continua gerando repercussões globais, com manifestações em várias cidades do mundo pedindo o fim da violência.
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