A guerra de Israel contra a Palestina está impondo um grande fardo à economia do país, com custos diários aproximados de R$ 1,34 bilhão, impactando severamente as finanças públicas israelenses, indica a agência Bloomberg.
Em meio a esses desafios, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, prepara-se para revelar nos próximos dias um novo orçamento para o que resta de 2023 e, em seguida, apresentar planos para o próximo ano.
Essa conjuntura bélica elevou significativamente o custo para assegurar os títulos soberanos de Israel contra um eventual calote, mais do que dobrando em relação ao período anterior ao início da guerra. Os planos orçamentários para 2023 delineados por Smotrich preveem um aumento de gastos da ordem de 35 bilhões de shekels (aproximadamente R$ 45,5 bilhões), com grande parte destinada ao financiamento militar e a maior parte financiada por meio de dívidas.
Desde o início do conflito com os palestinos, Israel captou cerca de 30 bilhões de shekels (aproximadamente R$ 39 bilhões) em dívidas. O país registrou um déficit orçamentário de 22,9 bilhões de shekels (cerca de R$ 29,8 bilhões) em outubro, um aumento expressivo em comparação aos 4,6 bilhões de shekels (aproximadamente R$ 6 bilhões) de setembro, elevando o déficit dos últimos 12 meses para 2,6%.
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