O escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Mediterrâneo Oriental anunciou que perdeu a comunicação com todos os contatos que tinha no Hospital Al-Shifa, maior centro médico em Gaza. A informação foi divulgada pelo órgão através das redes sociais.
De acordo com a OMS, existe a suspeita de que os profissionais de saúde que colaboravam com a organização se juntaram "as dezenas de milhares de pessoas deslocadas que estão fugindo da área", diante dos "relatos horríveis de que o hospital enfrenta ataques".
O texto ainda afirma que, dentro do período de 48 horas, o Hospital Al-Shifa foi alvo de ataques israelenses múltiplas vezes, resultando em diversos mortos e feridos. Também foi divulgado que o centro médico estava cercado por tanques.
"Funcionários relataram que há falta de água potável e apontaram o risco de funções essenciais, incluindo UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), ventiladores e incubadoras, em breve fecharem devido à falta de combustível, colocando a vida dos pacientes em risco imediato", alertou a organização.
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