
Uma explosão em um campo para refugiados na cidade de Jabalia, no norte de Gaza, deixou 50 mortos e mais de 100 feridos. O número é do Ministério da Saúde de Gaza, comandado pelo grupo terrorista Hamas, e não foi confirmado de forma independente.
O porta-voz do Ministério do Interior de Gaza (também administrado pelo Hamas), Ayed al-Bazm, disse em entrevista coletiva que seis bombas atingiram blocos de apartamentos em uma área residencial do campo de refugiados.
O ministério da Saúde disse que a explosão foi causada por um ataque aéreo israelense. Ainda não houve comentários de Israel sobre a explosão.
Um fotógrafo da agência de notícias Reuters tirou fotos do local da explosão no campo de refugiados de Jabalia. Nelas, palestinos procuram sobreviventes e retiram corpos dos escombros. Veja abaixo:
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Corpos de palestinos mortos após explosão em campo de refugiados de Jabalia, em 31 de outubro de 2023 — Foto: Fadi Whadi/Reuters
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Homem carrega uma vítima após ataque em campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza — Foto: Abed Sabah/Reuters
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Palestinos procuram vítimas em campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza — Foto: Anas al-Shareef/Reuters
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Palestinos procuram vítimas em campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza — Foto: Anas al-Shareef/Reuters
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Imagem mostra local de ataque israelense no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza — Foto: REUTERS/Abed Sabah
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Palestinos procuram vítimas em campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza — Foto: Anas al-Shareef/Reuters
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Palestinos procuram vítimas em campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza — Foto: Anas al-Shareef/Reuters
Dias atrás, uma explosão no hospital Ahli-Arab, na Cidade de Gaza, chocou o mundo e colocou a guerra entre Hamas e Israel em seu momento mais tenso desde o início dos conflitos. Centenas de pessoas morreram e as duas partes se acusaram mutuamente pelo ataque, apresentando diferentes versões do caso.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas foi o primeiro a se manifestar. Abbas, que atualmente controle a Cisjordânia, acusou Israel e falou de um "genocídio" e uma "catástrofe humanitária".
Em seguida, as Forças Armadas de Israel, após dizerem que investigariam o caso, apontaram como responsável a Jihad Islâmica, outro grupo armado que também atua dentro de Gaza. A Jihad Islâmica e o Hamas são aliados eventuais e também já rivalizaram. Ambos, no entanto, têm o mesmo objetivo final, que é a destruição do Estado de Israel.
Israel afirmou que foguetes da Jihad Islâmica que haviam sido disparados contra o território israelense erraram o alvo e atingiram o edifício do hospital.
O porta-voz da Jihad Islâmica, Daoud Shehab, negou a versão. Shehab afirmou que não havia operações das brigadas Al-Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, naquela área da cidade de Gaza.
Após a acusação das autoridades israelenses, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, que vive no Catar, responsabilizou os Estados Unidos por "por acobertar as agressões de Israel".
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falou de uma obra de "terroristas selvagens", sem atribuir autoria.
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