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Em resposta ao genocídio promovido por Netanyahu, população da Jordânia incendeia embaixada de Israel (vídeos)

Segundo as primeiras informações, manifestantes teriam tentado invadir o edifício na capital Amã

17/10/2023 às 16h58
Por: Redação Fonte: Brasil247
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Em Amã, Jordânia, população ataca Embaixada de Israel em reação a ataque a hospital de Gaza que matou mais de 500 pessoas (Foto: Reprodução)
Em Amã, Jordânia, população ataca Embaixada de Israel em reação a ataque a hospital de Gaza que matou mais de 500 pessoas (Foto: Reprodução)

O exército de Israel bombardeou nesta terça-feira (17) o Hospital Batista al-Ahli, na cidade de Gaza, e matou cerca de 500 pessoas. O ataque mais mortal de 2008 provocou indignação da comunidade internacional. Na Jordânia, a população reagiu atacando a Embaixada de Israel, que fica na capital, Amã. Segundo as primeiras informações, manifestantes teriam tentado invadir o edifício.

 

 

 

 

O Egito condenou veementemente o ataque israelense ao Hospital Batista Al-Ahli em Gaza. Em nota, o país considera este bombardeio às instalações e a alvos civis “uma grave violação do direito internacional e dos valores mais básicos da humanidade”. Egito também instou Israel a suspender imediatamente as políticas de punição coletiva, ataques perto da passagem de Rafah.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, condenou o ataque de Israel contra o Hospital al-Ahli. Para o líder turco, "atacar um hospital com mulheres, crianças e civis inocentes" é um exemplo de ser "desprovido dos valores mais básicos da humanidade". “Apelo a toda a humanidade para que aja para acabar com esta brutalidade sem precedentes em Gaza”, acrescentou Erdogan.

O líder do Partido da Iniciativa Nacional Palestina (PNI), Mustafa Barghouti, disse que o ataque ao hospital árabe al-Ahli deveria fazer os países árabes repensarem as normalizações com Israel, que foram intermediadas pelos EUA. “Penso que é absolutamente vergonhoso para qualquer governo árabe ter agora um embaixador israelita no seu país”, disse Barghouti, que co-fundou o PNI como uma alternativa aos partidos políticos palestinos dominantes Fatah e Hamas. “Todos os atos de normalização entre os governos árabes e Israel devem ser eliminados e cancelados. Isso é o mínimo que eles podem fazer."

Segundo informações da Defesa Civil local, trata-se do ataque aéreo israelense mais letal dentre as cinco guerras travadas na região desde 2008. "O massacre no Hospital al-Ahli não tem precedentes na nossa história. Embora tenhamos testemunhado tragédias em guerras e dias passados, o que aconteceu esta noite equivale a um genocídio", disse o porta-voz da Defesa Civil palestina, Mahmoud Basal.

O ataque aéreo partiu de Israel, no local onde vários civis eram atendidos ou se abrigavam contra as ofensivas israelenses. As informações foram publicadas pela rede Al Jazeera. De acordo com o Ministério da Saúde palestino, além das centenas de vítimas do bombardeio ao hospital, uma escola vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU) que abrigava refugiados também foi atingida. A emissora árabe reportou que milhares de civis estavam no hospital em busca de medicamentos e abrigo contra os ataques aéreos perpetrados por Israel, cujas operações de bombardeio chegaram ao 11º dia nesta terça-feira (17).

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