O Ministério Público do Estado da Bahia encerrou nesta sexta-feira, dia 11, no município de Barreiras, mais uma edição do projeto PGJ Itinerante com a apresentação do Fundo de Defesa dos Direitos Fundamentais (FDDF). O evento de encerramento contou com a presença do procurador-geral de Justiça Pedro Maia; do corregedor-geral do MPBA, procurador de Justiça Paulo Marcelo; e do promotor de Justiça André Fetal, coordenador da Promotoria de Justiça Regional de Barreiras. O chefe do MP baiano destacou que o FDDF surge como resposta do MPBA à necessidade de uma estrutura transparente e eficaz para a destinação dos recursos oriundos da atividade-fim do MPBA.
Apresentado pelo promotor de Justiça Hugo Casciano, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública e Defesa Social (Ceosp), o FDDF foi criado para financiar ações voltadas à proteção, promoção e reparação de direitos fundamentais. A estrutura do Fundo atende ao artigo 13 da Lei nº 7.347/1985, que prevê a participação do Ministério Público no conselho gestor dos fundos destinados à recomposição de bens lesados. “O nosso objetivo era suprir a ausência de uma alternativa segura para a destinação dos recursos oriundos de acordos da atividade-fim do MP e construir uma solução que abrangesse todas as áreas de atuação da instituição”, explicou Hugo Casciano. Ele ressaltou que a iniciativa poderá ser decisiva na transformação da realidade social da Bahia.
O Conselho Gestor do FDDF é composto por cinco promotores de Justiça e dois representantes da sociedade civil, estes últimos selecionados por edital público - a Santa Casa de Misericórdia da Bahia e as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid).
Crédito das fotos: Sérgio Figueiredo
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