Cinco estudantes do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Mestre Paulo dos Anjos, localizado no Bairro da Paz, em Salvador, participaram do Festival Nacional Sesi de Robótica, o maior evento de robótica educacional do país, promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). A competição aconteceu em março deste ano, em Brasília.
A equipe, denominada Flash Light, representou a Bahia com o projeto Tyfon, que foi selecionado entre seis concorrentes durante a Etapa Regional Sesi de Robótica para disputar a etapa nacional. O protótipo desenvolvido pelos estudantes visa alertar animais marinhos sobre áreas perigosas e embarcações, evitando acidentes que possam causar ferimentos ou morte aos animais.
Formada pelos alunos João Paulo de Santana, Juliana Silva da Encarnação, Paulo Bernardo Santana dos Santos, Sophia da Silva do Amor Divino, Caíque de Jesus Silva, Maria Eduarda dos Santos Santiago, além do técnico suplente Arley dos Santos Lima, a equipe vivenciou uma experiência marcante e enriquecedora durante o evento.
Sophia da Silva, de 14 anos, avaliou a participação como uma oportunidade única de aprendizado. "Foi incrível poder apresentar nosso projeto, demonstrar nossas habilidades em robótica e também aprender com estudantes e especialistas de diversas regiões do Brasil", destacou.
João Paulo Santana, de 15 anos, salientou a importância do evento para seu futuro profissional. "Essa experiência foi uma ótima oportunidade para aprender de maneira descontraída e muito inspiradora. Representar a Bahia em uma competição nacional foi um grande privilégio", disse.
O projeto Tyfon foi idealizado com o objetivo principal de preservar a vida marinha. A professora de Química e técnica da equipe, Marlene Alves Costa Oliveira, explicou que a iniciativa surgiu da preocupação em proteger o oceano, um ambiente delicado, onde pequenos incidentes podem causar grandes danos.
Atualmente, quando há risco de colisão com animais marinhos, embarcações são obrigadas a desligar motores ou bater na água para alertá-los. O protótipo criado pelos alunos utiliza como base modelos de boias flutuantes, possui estrutura impressa em impressora 3D e utiliza mini-placas solares, além de componentes eletrônicos como placa arduíno e vibracall, para emitir sinais que alertam os animais sobre o perigo iminente.
Para a professora Marlene, o evento foi uma oportunidade para os alunos desenvolverem habilidades essenciais, tais como colaboração, trabalho em equipe e resiliência. "O Festival Nacional Sesi Robótica vai além de uma simples competição. Ele desafia jovens a explorarem áreas do conhecimento como Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (STEM), permitindo uma aplicação prática e real dos conhecimentos adquiridos na escola", concluiu.
Texto: Cláudia Lessa/ASCOM SEC
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