Final de ano é tempo de reavaliar as finanças e planejar estratégias para começar o próximo ciclo financeiro com mais estabilidade. Com a chegada do período de pagamento do 13º salário, além de redobrar atenção com receitas extras e eventuais bonificações de desempenho, muitas empresas podem necessitar de reforço de caixa para quitar dívidas, equilibrar suas contas, reduzir os encargos com juros, além de precisar de recursos para investimentos futuros.
Dados do Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, revelaram que, em setembro deste ano, foram registradas mais de 6,9 milhões de companhias inadimplentes de todos os portes. As unidades federativas (UFs) que lideraram o ranking com mais micro e pequenas empresas inadimplentes foram São Paulo (2.207.002), Minas Gerais (577.519) e Rio de Janeiro (574.450).
Diante disso, as empresas que ainda enfrentam dificuldades em equilibrar as contas, tem como opção estratégica a utilização de linhas de crédito voltadas para a quitação de dívidas e para custear o pagamento do 13º salário de seus colaboradores, conforme explica a diretora regional da Central Unicred do Brasil - Núcleo Multirregional, Carolina Ramos.
"Essas linhas geralmente têm condições diferenciadas, como taxas de juros competitivas e prazos flexíveis, tornando uma boa opção para os negócios", explica. Carolina acrescenta que o crédito para o 13º salário começa na análise da solicitação, com apresentação dos documentos, até a aprovação; após este processo, o montante é liberado para o cooperado PJ.
Segundo a diretora, as cooperativas oferecem prazos compatíveis com a capacidade de pagamento das empresas, facilitando a quitação da dívida. "É preciso avaliar as condições, como taxas de juros, prazos e encargos adicionais. Além disso, é preciso comparar as ofertas no mercado, certificar de que o crédito é necessário e que faz parte de um planejamento financeiro estruturado", completa.
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