A delegada Patrícia Neves Jackes Aires, encontrada morta neste domingo, tinha 39 anos e atuava como plantonista. Ela era mãe de um menino e também bastante ativa no enfrentamento às violências de gênero.
Patrícia era bacharel em Direito e especialista em Direito Penal e Processo Penal. Ela tomou posse como delegada em 2016, sendo direcionada à Delegacia Territorial de Barra, no oeste do estado. A titular ainda serviu em Maragogipe e São Felipe, antes de ser lotada em Santo Antônio de Jesus.
Em 2021, Patrícia teve passagem pelo Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (NEAM), da 4ª Coordenadoria de Polícia, no município de Santo Antônio de Jesus, na região do Recôncavo Baiano.
Além da atuação na Polícia Civil e da graduação em Direito, ela também havia se formado em Licenciatura Plena em Letras, onde trabalhou por 12 anos como professora de língua portuguesa e língua inglesa.
O corpo da vítima foi encontrado no banco do carona do veículo, em uma área de mata. As investigações estão em fases preliminares, com perícias em curso, análises de imagens de câmeras de vigilância e outras diligências investigativas.
Companheiro de Patrícia, identificado como Tancredo Neves Feliciano de Arruda, é tratado como o principal suspeito do crime. Ele foi autuado em flagrante e detido pela polícia na manhã deste domingo, 11.
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