O anúncio da escolha de Roberto Torres como vice na chapa de Paulo Cezar caiu como uma bomba sobre a já fragilizada campanha cezista.
Com a imagem já arranhada devido as várias acusações de corrupção em sua gestão e condenações judiciais que trazem dúvidas sob a sua elegibilidade, Paulo Cezar(UB) agora convive com a onda de desistências de apoiadores a poucos dias da convenção que deve oficializar sua candidatura a prefeitura da cidade.
Este News Infoco já revelava com antecedência o temor de Paulo Cezar de rachar seu grupo com a escolha de seu vice, o que fez com que ele adiasse o anúncio até o limite ( veja aqui ). Mas a estratégia foi em vão, ao escolher Roberto Torres em detrimento da Dra. Mariane Mercuri e do empresário Alfredinho Menezes, abriu-se uma verdadeira ferida exposta na pré-campanha do União Brasil.
Um dia após o anúncio, as consequências da escolha de Paulo Cezar já se tornavam públicas. A Dra. Mariane Mercuri deve se afastar da pré-campanha cezista levando consigo o apoio de 44 médicos que também desistem de PC.
O empresário Alfredinho Menezes, assim como Mariane, não compareceu ao evento que culminou no anuncio de Roberto como vice, numa verdadeira demonstração de desagrado. Com a sutileza que sempre marcou a sua trajetória politica, Alfredinho expõe sua insatisfação sem precisar dizer uma palavra e se afasta da pré-campanha cezista.
Outros afastamentos foram sentidas pela pré-campanha do União Brasil e vieram a tona ainda no dia de ontem(19). São eles, o sindicalista Luiz Matos e o advogado Antonio Barreto, conhecido popularmente como Tonho Rato, que por meio de nota anunciou a desistência de sua pré-candidatura a vereança, embora tenha destacado que sua decisão é de ordem pessoal e nada tenha haver com a escolha do vice.
Diante do enfraquecimento da já combalida pré-campanha cezista é esperada uma debandada ainda maior nos próximos dias.
A escassez de recursos para campanha, aliada as dificuldades do próprio pré-candidato em apresentar propostas e ideias para os problemas do município somam-se a desistência de ex-aliados que podem, inclusive, migrar para campanhas adversárias, o que faz com que os remanescentes tenham dúvidas sobre a capacidade de Paulo Cezar sustentar uma candidatura competitiva até o final do pleito.
O “day after” do anuncio de seu vice foi um verdadeiro trauma para a campanha de Paulo Cezar. O baque foi forte e ainda não se sabe até quando seus efeitos irão perdurar.
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