Uma mulher morreu na última segunda-feira (29) após passar mal durante o Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso da Polícia Militar do Distrito Federal. Gabriela dos Santos Gontijo chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu e morreu no dia seguinte à prova.
Gabriela realizava testes físicos para o cargo de soldado da PM, no último domingo (28), em Taguatinga. Segundo a banca organizadora do concurso público, a candidata sofreu um mal súbito durante o teste de corrida, e foi prontamente atendida por uma equipe médica.
Em nota, Polícia Militar afirmou que lamenta a morte da candidata e se solidariza com a família. Além disso, garantiu que "todos os aspectos" do teste são de responsabilidade da banca examinadora, o Instituto AOCP.
O órgão, por sua vez, emitiu um posicionamento sobre o caso, alegando que Gabriela tinha apresentado um atestado de aptidão física assinado por um médico cardiologista de Samambaia Norte, que a declarou apta para participar da etapa.
"A organizadora do certame informa que a aplicação dos testes físicos observou as disposições contidas na Lei nº 4.949/ 2012 e que durante o período em que os candidatos aguardaram a realização das provas, eles puderam utilizar os bebedouros do local, bem como não havia qualquer restrição quanto a possibilidade de alimentação. O local de realização da etapa respeitou todas as regras, estava em ordem com todos os equipamentos utilizados nos testes e ainda teve sua estrutura elogiada por outros candidatos", disse o Instituto.
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