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Na última segunda-feira, dia 7, o economista Paulo Nogueira Batista Júnior concedeu uma entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, na qual abordou questões relativas à direita brasileira, à desigualdade, ao sistema tributário, à imprensa e ao comportamento de políticos influentes da classe dominante. Um dos pontos destacados pelo economista foi a natureza da direita brasileira. Segundo ele, a direita do país está distante de ser civilizada e a maior parte do que a nação conquistou em termos de civilização originou-se de correntes políticas mais centristas e de centro-esquerda. Essa afirmação ressalta a ideia de que os valores de equidade e justiça social estão mais associados a essas correntes políticas, enquanto a direita muitas vezes parece adotar posturas mais conservadoras e que tendem a acentuar a desigualdade.
O economista não poupou críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, apontando que ele não se encaixa no perfil de um candidato da "direita civilizada". Nogueira Batista destacou que Tarcísio representa os aspectos mais prejudiciais da extrema direita, como o genocídio de negros e pobres, bem como o desprezo pela educação. A entrevista também trouxe à tona uma análise sobre a relação histórica entre a elite dominante e as classes menos favorecidas. Nogueira Batista usou a metáfora da "Casa Grande e Senzala", referindo-se à maneira como a elite tradicional tratou os menos privilegiados como meros servos, semelhantes aos escravos na época colonial. "Tarcísio representa o que a extrema direita tem de pior: o genocídio de negros e o desprezo à educação", disse ele. "E também impressiona o primarismo intelectual do governador de Minas Gerais Romeu Zema", complementou. Segundo ele, os ataques ao Nordeste derivam da não aceitação pela elite do papel que a região desempenhou na eleição do presidente Lula. Assista:
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