O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza, na manhã desta segunda-feira (9), uma reunião com 16 ministros no Palácio do Planalto para discutir a gestão e modernização das estatais federais. O encontro, de acordo com informações do jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, busca avaliar o acompanhamento das gestões dessas empresas, propor medidas de modernização e avançar em estratégias para ampliar a independência financeira das estatais.
Propostas de emancipação
Entre os temas em pauta estão os três projetos encaminhados pelo governo ao Congresso Nacional em outubro, que visam emancipar as chamadas "estatais dependentes". Essas medidas têm como objetivo retirar essas empresas do Orçamento da União, suavizando as regras fiscais. Durante o período de transição, as estatais poderão continuar recebendo recursos do Tesouro Nacional, mas sem integrar diretamente as contas públicas.
A estratégia reflete o compromisso do governo em buscar maior eficiência e autonomia para essas empresas, reduzindo a dependência financeira e garantindo maior flexibilidade na administração das estatais.
Ministros presentes
Participam da reunião ministros de diversas áreas estratégicas, incluindo Rui Costa (Casa Civil), José Múcio (Defesa), Fernando Haddad (Fazenda), Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde), Márcio Elias Rosa (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – substituto), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), Juscelino Filho (Comunicações), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Jader Filho (Cidades), Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) e Vinicius de Carvalho (Controladoria-Geral da União).
Avanços esperados
A reunião é considerada fundamental para alinhar os esforços entre ministérios e avançar na implementação de uma política que modernize as estatais, torná-las mais autônomas e alinhadas às demandas de um cenário econômico e fiscal desafiador. Os resultados dessas discussões poderão influenciar diretamente o desempenho das empresas públicas e a gestão orçamentária federal nos próximos anos.
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