Suspeito de ter matado a delegada da Polícia Civil, Patrícia Neves Jackes Aires, o homem identificado como Tancredo Neves Lacerda Feliciano de Arruda possui um histórico pesado de crimes contra outras mulheres em anos anteriores. A informação foi divulgada pela delegada-geral da PC, doutora Heloisa Brito, nesta terça-feira, 13.
"Em outubro de 2018 ele foi acusado de ter jogado uma mulher do quinto andar de um prédio em Foz do Iguaçu. Em junho de 2022 ele foi acusado de dano e ameaça, além de lesões corporais, a uma médica em Feira de Santana. Ela acabou não representando pela continuidade, mas o inquérito do dano e da ameaça foi realizado. Em Feira de Santana tem um outro registro de ocorrência de ameaça e injúria dele", disse ela em entrevista coletiva concedida nesta manhã.
A delegada informou que a vítima sofria com os comportamentos agressivos e tóxicos de Tancredo, que já havia sido preso por bater nela meses antes da ocorrência. "Em 19 de maio, em Santo Antônio de Jesus, foi feito o ato de prisão em flagrante, aonde ele agrediu Doutora Patrícia, lesionando-a na subalegação de que estava sob estado de embriaguez", revelou.
Após ser solto, o criminoso procurou Patrícia novamente e, pouco mais de dois meses depois, a matou sem piedade. "No dia 20 de maio foi cumprido o alvará de soltura. Ele retornou em algum momento ao convívio com ela e, infelizmente, no dia 11 de agosto, nós tivemos esse feminicídio", finalizou.
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