As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Na comparação de junho de 2024 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou acréscimo de 0,5%, com seis das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O segmento de Produtos químicos (9,1%) registrou a maior contribuição positiva, devido ao aumento na produção de etilbenzeno, etanolaminas e seus sais e misturas de alquilbenzenos. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Derivados de petróleo (1,9%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (35,6%), Produtos de borracha e material plástico (7,5%), Bebidas (10,2%) e Celulose, papel e produtos de papel (2,2%). Por sua vez, a Indústria extrativa (-16,5%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de gás natural e minérios de cobre em bruto. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Produtos alimentícios (-5,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (-16,5%), Metalurgia (-5,7%) e Produtos de minerais não metálicos (-6,2%).
No período de janeiro a junho de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana acumulou acréscimo de 2,4%, com oito das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (4,3%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de óleo diesel, querosene de aviação e gasolina. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Produtos de borracha e de material plástico (8,3%), Indústrias extrativas (11,7%), Celulose, papel e produtos de papel (7,5%), Produtos alimentícios (2,4%), Produtos químicos (2,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (16,9%) e Bebidas (6,6%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-22,6%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre. Outros resultados negativos no indicador foram observados em Produtos de minerais não metálicos (-9,8%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-4,4%).
No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana acumulou taxa de 1,1%. Seis segmentos da indústria geral influenciaram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (5,0%) com a maior contribuição positiva no indicador. Outros segmentos que registraram avanço foram: Produtos alimentícios (7,1%), Produtos de borracha e material plástico (3,4%), Bebidas (4,4%), Celulose, papel e produtos de papel (1,6%) e Couro, artigos para viagem e calçados (1,9%). Em contrapartida, os resultados negativos no indicador foram observados em Metalurgia (-17,0%), Produtos químicos (-4,9%), Produtos de minerais não metálicos (-10,5%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,4%) e Indústria extrativa (-0,2%).
O aumento da produção industrial nacional, com taxa de 3,2% na comparação entre junho de 2024 e o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 11 dos 17 estados pesquisados, destacando-se Maranhão (17,3%) e Rio Grande do Norte (15,2%) com as principais taxas positivas. Por outro lado, Espírito Santo (-9,6%), Amazonas (-5,7%) e Mato Grosso (-3,1%) registraram variações negativas nesse mês.
No primeiro semestre de 2024, 16 dos 17 locais pesquisados no país registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados em Rio Grande do Norte (22,9%), Goiás (7,6%) e Ceará (7,3%). O estado do Rio Grande do Sul (-1,0%) foi o único a registrar taxa negativa no período. A indústria gaúcha foi impactada pelas enchentes no período.
Análise trimestral
No segundo trimestre de 2024, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana assinalou avanço de 1,4%, mantendo o crescimento do primeiro trimestre, quando a taxa foi de 3,4%. Destacam-se os avanços nas atividades de Derivados de petróleo, que passou de 5,4% para 3,3%; Produtos químicos, de 2,2% para 2,3%; Produtos de borracha e de material plástico, de 7,6% para 9,0%; Celulose e papel, de 9,2% para 5,8%; e Bebidas, de 2,7% para 11,3%. Por sua vez, houve recuo em Extrativa, que passou de 36,3% para -6,9%, Metalurgia, que passou de -23,4% para -21,6%; Couro, artigos para viagem e calçados, de 3,4% para -5,4%; e em Produtos de minerais não metálicos, de -12,7% para -7,0%.
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