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Copa Loreta Valadares de futebol feminino começa neste sábado (21), em Salvador

O torneio reúne 24 equipes, sendo 16 da categoria adulta e oito equipes sub-17, com mais de 450 atletas de Salvador e Região Metropolitana.

20/10/2023 às 18h36
Por: Redação Fonte: Secom Bahia
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Foto: João Ubaldo
Foto: João Ubaldo

A partir deste sábado (21), a bola começa a rolar pela segunda edição da Copa Loreta Valadares de futebol feminino. O torneio reúne 24 equipes, sendo 16 da categoria adulta e oito equipes sub-17, com mais de 450 atletas de Salvador e Região Metropolitana. A partida de estreia será no campo do Centro de Treinamento do Barradão, entre as equipes Arena Palestra x As Minas do Capelão, às 13h. Em seguida, entram em campo os times do ALFA x Escola Baiana de Futebol.

No domingo (22), começa a disputa do torneio adulto. A partir das 13h30, as equipes de Batgirl x Real Itapuã abrem o torneio. Em seguida, às 15h, Grêmio x Ponte Preta medem forças. Ambos os jogos serão realizados no Estádio de Pituaçu, em Salvador. A Copa Loreta Valadares, é uma iniciativa do Governo da Bahia, por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), com apoio da Federação Bahiana de Futebol (FBF). Os jogos vão acontecer sempre nos finais de semana nos estádios de Pituaçu (categoria adulta) e no CT Barradão (categoria sub-17).

“A Copa Loreta Valadares foi criada para valorizar e fortalecer o futebol feminino. A militante de esquerda que dá o nome dessa copa, nossa companheira Loreta Valadares, foi uma mulher que enfrentou a ditadura com coragem e garra, sempre lutando por direitos iguais, pelas mulheres e por uma sociedade mais justa. Portanto, a campanha de combate ao racismo tem tudo a ver com este torneio feminino de futebol”, disse Vicente Neto, diretor-geral da Sudesb.

Loreta Valadares

Loreta Kiefer Valadares nasceu em Porto Alegre (RS), em 1943. Feminista e ativista política que lutou contra a ditadura militar instalada no Brasil em 1964, mudou-se com a família para Salvador quando tinha seis anos. Na ditadura, foi presa política e exilada, retornando ao Brasil em 1980, momento em que se tornou professora de Ciência Política da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, cargo ocupado até sua aposentadoria.

A professora e militante Loreta faleceu em 2004, após uma árdua luta de séria cardiopatia adquirida em decorrência da tortura sofrida à época do regime militar. Mas como legado de sua trajetória de 61 anos de existência, deixou uma importante contribuição ao movimento de mulheres e de luta para a conquista e garantia dos direitos humanos no país.

Fonte: Ascom Sudesb

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