A África do Sul recebeu um aporte significativo de recursos do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS, totalizando 100 bilhões de rands, o equivalente a aproximadamente R$ 26,1 bilhões, destinados à construção de estradas e melhorias nos setores de abastecimento de água e energia. A notícia foi anunciada pelo presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, durante a cúpula do BRICS, destacando a importância dessa cooperação internacional para o desenvolvimento do país, segundo informa a agência Sputnik. O banco é comandado pela ex-presidente Dilma Rousseff.
Em seu discurso à nação, Ramaphosa enfatizou o papel transformador que os países membros do BRICS desempenham na economia global e nas relações internacionais. Ele observou que, como associação, o BRICS vai além de seu tamanho, uma vez que essas nações representam mais de 40% da população mundial. Essa coalizão, baseada em seu poder econômico, potencial de mercado, influência política e compromisso com a cooperação para o desenvolvimento, tem a capacidade de moldar a dinâmica global.
O presidente sul-africano também ressaltou o compromisso do BRICS em utilizar sua voz coletiva para promover um mundo mais justo, equilibrado e bem gerenciado, destacando o impacto positivo que essa união pode ter em questões globais.
O BRICS, composto atualmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, tem se mostrado como um bloco influente no cenário internacional. Recentemente, mais de 19 países manifestaram interesse em se juntar ao grupo, incluindo Argentina, Irã, Argélia, Tunísia, Turquia, Arábia Saudita e Egito, entre outros. Analistas internacionais têm observado que o que ocorre dentro do BRICS é de extrema relevância, especialmente para as nações em desenvolvimento, superando em importância o que acontece no G7.
A injeção desses recursos financeiros na África do Sul é um exemplo concreto da capacidade do BRICS de promover o desenvolvimento econômico e social em seus membros, fortalecendo ainda mais a posição dessa aliança no cenário global.
Essa iniciativa representa não apenas um investimento no desenvolvimento da infraestrutura sul-africana, mas também um passo significativo em direção a um mundo mais equitativo e cooperativo, onde nações trabalham juntas para enfrentar os desafios globais e promover o crescimento sustentável.
Fonte: Brasil247
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