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Jovem suspeito de criar grupo no Discord para atos de extrema violência é indiciado pela polícia

Jovem suspeito de criar grupo no Discord para atos de extrema violência é indiciado pela polícia

14/07/2023 às 08h54 Atualizada em 14/07/2023 às 11h54
Por: Redação
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Foto: Reprodução
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A Polícia Civil do Rio indiciou, na quinta-feira, Pedro Ricardo Conceição da Rocha, conhecido como “King”, de 19 anos. Ele é apontado pelas investigações como o responsável pela criação de um grupo no Discord para cometer atos de extrema violência. Dentre os crimes pelos quais é acusado, está o estupro de vulnerável. O grupo foi alvo de uma operação da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) na manhã do último dia 4.

Pedro Ricardo responderá aos crimes de associação criminosa; divulgar e armazenar, arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil; produção de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil; estupro de vulnerável e induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação.

A Polícia Civil também representou pela conversão da prisão temporária em prisão preventiva, por prazo indeterminado. Após a prisão de Pedro Ricardo, outras três vítimas do grupo foram identificadas e colaboraram com a conclusão do inquérito.

Preso em Teresópolis

 

Pedro Ricardo Conceição da Rocha, o King, de 19 anos, foi preso na manhã de 4 de julho, durante ação da DCAV. A ação visou cumprir três mandados de busca e apreensão e um de prisão contra o jovem suspeito de associação criminosa, estupro de vulnerável e vender ou expor a venda e armazenar foto, vídeo ou registro de sexo explícito ou pornografia infantojuvenil. Pedro foi encontrado em Teresópolis, na Região Serrana, escondido na casa de sua avó. Ele foi detido pelos agentes.

As investigações começaram em março deste ano, com o compartilhamento de dados de inteligência entre a Polícia Federal e a Polícia Civil de diversos estados. Três servidores da plataforma, que eram utilizados por um grupo de jovens e adolescentes de várias regiões do país, foram identificados pela polícia.

Neles, cometiam atos de extrema violência contra animais e adolescentes para cumprir desafios pré-estabelecidos, além de divulgarem pedofilia, zoofilia e fazerem apologia aberta ao racismo, nazismo e a misoginia.

Ainda de acordo com a polícia, adolescentes também eram vítimas de estupros virtuais, que eram transmitidos ao vivo por meio de videochamadas. Chantageadas e constrangidas, elas eram forçadas a se tornarem “escravas sexuais” dos líderes daquele servidor. As investigações apontam, que elas eram obrigadas a seguir o que o seu “dono” mandasse enquanto eram xingadas e humilhadas.

As vítimas, conforme aponta a investigação, eram escolhidas na própria plataforma ou em perfis abertos de outras redes sociais. Com uso de engenharia social e pesquisas em sites de bancos de dados de consulta de crédito e até de hospitais, os chefes obtinham e reuniam informações pessoais delas para realizarem uma série de chantagens e exercer domínio.

Fonte: O Globo

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