Polícia Política
PF mira senador Weverton Rocha em nova fase de operação contra fraudes no INSS
Ação autorizada pelo STF apura esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões em sete estados
18/12/2025 08h14
Por: Redação Fonte: Brasil247
Weverton Rocha (Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil)

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18) uma nova fase da Operação Sem Desconto e realizou buscas contra o senador Weverton Rocha (PDT-MA), no âmbito de uma investigação que apura fraudes em descontos aplicados indevidamente sobre aposentadorias e pensões de beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

As informações foram divulgadas inicialmente pelo jornal Folha de S. Paulo, que informou que a operação foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e envolve um amplo conjunto de medidas judiciais em diferentes estados do país.

De acordo com a Polícia Federal, estão sendo cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 52 mandados de busca e apreensão. As ações ocorrem simultaneamente no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão.

Segundo os investigadores, o objetivo da nova etapa da operação é aprofundar as apurações e esclarecer a prática de crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, estelionato previdenciário, organização criminosa e ocultação de patrimônio. O foco da investigação está em um esquema que teria atuado de forma estruturada para realizar descontos irregulares diretamente nos benefícios pagos pelo INSS.

A Operação Sem Desconto investiga a atuação de grupos suspeitos de manipular sistemas oficiais para viabilizar cobranças indevidas, atingindo aposentados e pensionistas, um dos segmentos mais vulneráveis da população. A PF afirma que a nova fase busca identificar todos os responsáveis, mapear o fluxo financeiro dos valores desviados e aprofundar a responsabilização penal dos envolvidos.

Até o momento, não há informações oficiais sobre eventuais manifestações da defesa do senador Weverton Rocha. A investigação segue sob a supervisão do Supremo Tribunal Federal, em razão do foro privilegiado.