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Cesta básica fica mais barata em 24 capitais do país, aponta Conab e Dieese
Supersafra agrícola impulsiona redução nos preços de alimentos essenciais em novembro
10/12/2025 07h39
Por: Redação
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Os preços dos alimentos que compõem a cesta básica registraram redução em 24 capitais brasileiras no mês de novembro, na comparação com outubro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Dieese, que atribuem a tendência à supersafra agrícola colhida pelo país em 2025.

“O Brasil está colhendo este ano a maior safra agrícola da nossa história, com o consumidor indo ao supermercado com um produto mais barato e de excelente qualidade”, afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto, em nota oficial.

Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, as maiores quedas foram observadas em:

Em sentido oposto, houve pequenas elevações em Rio Branco (0,77%), Campo Grande (0,29%) e Belém (0,28%).

Os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 538,10), Maceió (R$ 571,47), Natal (R$ 591,38), João Pessoa (R$ 597,66) e Salvador (R$ 598,19). Já São Paulo manteve o maior custo do país, com R$ 842,26, seguido por Florianópolis (R$ 800,68), Cuiabá (R$ 789,98), Porto Alegre (R$ 789,77) e Rio de Janeiro (R$ 783,96).


Arroz, tomate, açúcar e leite impulsionam queda geral

Entre os itens que mais contribuíram para a redução estão arroz, tomate e açúcar. O arroz agulhinha registrou recuos expressivos, com destaque para Brasília, onde o preço caiu 10,27%.

O tomate ficou mais barato em 26 capitais, em especial Porto Alegre, que registrou queda de 27,39%, reflexo da ampliação da oferta no varejo.

O açúcar e o leite integral também apresentaram recuos em 24 capitais. Para o açúcar, influenciaram a retração no mercado internacional, o aumento da oferta durante a safra e a menor demanda. No caso do leite, o excedente de produção e a importação de derivados pressionaram os preços para baixo, com variações de -7,27% em Porto Alegre a -0,28% em Rio Branco.