Os estudantes da rede estadual Mateus Santos, 17 anos, da 3ª série, e Stephanie Hamab, 16 anos, da 2ª série do Ensino Médio, ambos matriculados no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Alagoinhas, tiveram seus projetos científicos aprovados para o Sustentare & WIPIS 2025 — um dos maiores workshops acadêmicos da América Latina. O evento é promovido pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e será realizado entre os dias 24 e 28 de novembro, em formato híbrido, com atividades presenciais e virtuais em Campinas e São Paulo.
Os dois trabalhos foram desenvolvidos durante a Oficina Escrita Sociocientífica, vinculada ao projeto Educa Mais Bahia, com base em temas abordados nas aulas de Biologia. Os estudantes representarão a escola de forma virtual.
Stephanie Hamab apresentará o projeto intitulado “Educação ambiental em foco: a poluição por microplásticos e a criação de um folder educativo”, que consiste na elaboração de um material didático informativo voltado para estudantes do Ensino Médio. O folder contém explicações sobre microplásticos, seus impactos ambientais e formas práticas de reduzir seu acúmulo na natureza. “Estou muito contente em participar deste evento, pois entregamos um trabalho muito verdadeiro e bem fundamentado que, consequentemente, impactou na aprovação”, declarou a estudante.
Já o projeto de Mateus Santos, com o título “Ensino de Ecologia por investigação: uma revisão sistemática sobre a construção de terrários”, propõe uma análise sobre o uso de terrários como ferramentas didáticas no ensino de Ecologia, com foco em metodologias ativas que promovam a aprendizagem significativa em Ciências. “O projeto é importante para mostrar que o terrário é uma ferramenta estratégica de aprendizagem. O workshop vai proporcionar uma visão crítica frente a eventos com sustentabilidade”, destacou.
O Sustentare & WIPIS 2025 tem como propósito reunir pesquisadores, docentes, estudantes e profissionais de diversas áreas para discutir temas como sustentabilidade, gestão dos recursos hídricos, cidades inteligentes e o diálogo entre academia, sociedade civil, setor público e empresas privadas.