Uma nova joia cravejada de pedras preciosas, supostamente negociada nos Estados Unidos por pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi descoberta durante uma investigação da Polícia Federal. Os investigadores agora buscam informações sobre a localização atual da joia, conforme informações divulgadas pela CNN.

Há suspeitas de que a joia possa ter sido um presente de um país do Oriente Médio ao ex-presidente. O item de luxo foi identificado há poucas semanas, após ações dos investigadores nos EUA. Em depoimento, uma pessoa ligada a uma joalheria americana descreveu o valor potencial do objeto, afirmando que as pedras preciosas poderiam ser extraídas para comercialização. No entanto, o negócio não foi concluído.

As investigações preliminares sugerem que a joia estava guardada no mesmo estojo que continha uma escultura de palmeira, folheada a ouro, entregue a Bolsonaro durante um encontro entre empresários brasileiros e árabes no Bahrein, país localizado na Ásia. Os investigadores avaliam que o depoimento prestado ainda precisa ser corroborado por mais provas. Portanto, espera-se que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, seja ouvido nos próximos dias para fornecer mais detalhes sobre a existência, origem e destino do objeto.

A joia não foi incluída na "operação resgate", que envolvia aliados do ex-presidente na recompra de itens vendidos no exterior após uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) para a devolução dos presentes.