A Bahia atingiu 629 casos confirmados de Febre Oropouche, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). O município de Gandu, localizado no sul do estado, lidera com 81 casos da doença. Em seguida, Amargosa contabiliza 60 infectados, enquanto Teolândia registra 43 casos. Camamu e Ituberá estão empatados, cada um com 40 casos confirmados.
Os dados detalham ainda a distribuição dos casos em outros municípios: Ilhéus (38), Taperoá (37), Uruçuca (33), Laje (30), Jaguaripe (29), Igrapiúna (25), Mutuípe (23), Elísio Medrado (21), Itabuna (16), Presidente Tancredo Neves (16), Santo Antônio de Jesus (14), Valença (14), Muniz Ferreira (11), São Miguel das Matas (6), Cairu (6), Itamaraju (5), Salvador (4), Piraí do Norte (4), Ubaíra (3), Wenceslau Guimarães (3), Aurelino Leal (3), Itamari (3), Camacan (2), Jitaúna (2), Porto Seguro (2), Jequiriçá (2) e Caatiba (2). Além disso, Feira de Santana, Amélia Rodrigues, Jacobina, Maragogipe, Conceição do Almeida, Buerarema, Itacaré e Itagibá aparecem na lista com um caso cada.
A Febre Oropouche é causada pelo vírus Oropouche e é transmitida aos seres humanos principalmente pela picada do mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. A transmissão ocorre quando o mosquito pica primeiro uma pessoa ou animal infectado e, posteriormente, uma pessoa saudável, transmitindo assim a doença.
Segundo Márcia São Pedro, diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, é crucial que a população tome medidas preventivas para evitar a disseminação do vírus. "É importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes. Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor," enfatizou. Ela também destacou a importância de procurar uma unidade de saúde ao surgir qualquer sintoma da doença.