Apagão em Gaza pode esconder atrocidades em massa, diz Human Rights Watch
A ONG Human Rights Watch (HRW) alegou que o apagão das telecomunicações em Gaza, realizado em meio a um bombardeio israelense ao território palestino, pode acobertar atrocidades em passa. Por toda Faixa de Gaza, o acesso à internet e a rede telefônica foram completamente cortados nesta sexta-feira (27).
"Ocorreram interrupções generalizadas de telefone e Internet em Gaza em 27 de outubro de 2023, em meio a um bombardeio israelense planejado, isolando quase totalmente os 2,2 milhões de residentes do mundo exterior", disse a HRW em um comunicado.
"Este apagão de informações corre o risco de fornecer cobertura para atrocidades em massa e contribuir para a impunidade das violações dos direitos humanos", disse Deborah Brown, pesquisadora sênior de tecnologia e direitos humanos do grupo, no comunicado.
Organizações internacionais como a Cruz Vermelha, os Médicos sem Fronteiras, a Anistia Internacional, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Escritório das Nações Unidas para a Coor
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, ao todo 7.326 pessoas morreram em decorrência dos ataques israelenses desde 7 de outubro. Autoridades israelenses colocam seus números de mortos em 1.400.