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Segundo mídia, agressividade excessiva dos EUA gera conflitos globais e preocupa aliados
A Bloomberg ressaltou as preocupações crescentes dos aliados da administração Biden devido ao fato de os EUA estarem sobrecarregados com a escalada de conflitos no Oriente Médio, na Ucrânia e com as tensões na China.
28/10/2023 08h39
Por: Redação Fonte: Sputnik Brasil
© AP Photo / Evan Vucci
A mídia destaca os receios de que os norte-americanos possam estar "forçando demais" suas investidas em uma tentativa de garantir sua influência e envolvimento nestas regiões, resultando em consequências catastróficas e maior desestabilização.
 
O Oriente Médio tem sido foco de tensões geopolíticas há tempos, com conflitos contínuos em países como a Síria, o Iraque e o Iêmen.
 
De acordo com a Bloomberg, os EUA estão fortemente envolvidos nestes conflitos, principalmente através de intervenções militares e apoio a aliados regionais.
 
Contudo, os críticos argumentam que esse envolvimento americano não obteve qualquer resultado positivo, provocando apenas a desestabilização e o aumento da violência e do sofrimento nas regiões.
 
O artigo destaca que a participação dos EUA no conflito na Ucrânia também está preocupando cada vez mais seus aliados, uma vez que há um grande risco de agravar o conflito e potencialmente levar os americanos a um confronto direto com os russos.
 
Em seguida, a mídia aborda as crescentes tensões entre os EUA e a China, principalmente no contexto das disputas comerciais, preocupações com os direitos humanos e disputas territoriais no mar do Sul da China, onde o envolvimento dos americanos pode provocar uma escalada perigosa e potencialmente desencadear um conflito militar entre as duas superpotências.
 
As ações exageradas da administração Biden preocupam os aliados, que acreditam que possam provocar consequências desastrosas e uma grande desestabilização global, e que, por isso, os EUA deveriam adotar uma abordagem mais cautelosa e diplomática, focada na cooperação e no diálogo multilateral, em vez de intervenções militares.