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Alagoinhas terá protesto contra reposicionamento de verbas do Sesc e do Senac para a Embratur
Alagoinhas terá protesto contra reposicionamento de verbas do Sesc e do Senac para a Embratur
16/05/2023 08h49 Atualizada há 2 anos
Por: Redação
Foto: Reprodução

Trabalhadores e clientes do Sesc e do Senac farão uma manifestação nesta terça-feira (16), às 16h, na Praça Rui Barbosa, em Alagoinhas, contra o Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 09/2023, que tramita no Congresso Nacional e prevê o desvio de 5% dos recursos das duas entidades para a Embratur. A concentração será a partir de 15h30, em frente às unidades do Sesc e Senac.

Caso o projeto seja aprovado, existe a possibilidade de fechamento de unidades das duas instituições em mais de 100 cidades no país, segundo o Sistema Comércio. A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados, no fim de abril, e deve ser votada no Senado na quarta-feira (17).

O protesto é uma tentativa de sensibilizar os senadores a não aprovar este reposicionamento de verba, que pode comprometer milhares de ações de saúde, educação, cultura, lazer, assistência e qualificação profissional em todo o país.

A Embratur alega que estes 5% de recursos do Sesc e do Senac serão usados para a promoção do turismo estrangeiro no Brasil, o que traz dinheiro para o país e movimenta a economia, principalmente no setor de comércio e serviços, gerando um fluxo maior de pessoas nos bares, restaurantes e nas lojas em geral.

Além de Alagoinhas, representantes do Sesc e do Senac de todos os estado do Brasil também prometem fazer uma manifestação simultânea, no mesmo horário.

Na ocasião, serão coletadas assinaturas para o abaixo-assinado contra o PLV. O documento já conta com 500 mil adesões e pode ser acessado aqui.

Na semana passada, duas cartas foram endereçadas aos senadores – uma encaminhada pelos trabalhadores e outra pelos empresários. As Confederações Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Indústria (CNI), da Agricultura e Pecuária (CNA), dos Transportes (CNT) e das Cooperativas (CNCoop) enviaram ao Senado mensagem afirmando que o redirecionamento de valores é injusto e prejudicará milhões de atendimentos gratuitos oferecidos à população.