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Quais informações ainda não foram reveladas sobre o ataque que ocorreu em uma escola de São Paulo, resultando na morte de uma professora?
Quais informações ainda não foram reveladas sobre o ataque que ocorreu em uma escola de São Paulo, resultando na morte de uma professora?
28/03/2023 07h41 Atualizada há 2 anos
Por: Redação
Foto: Reprodução

Um aluno de 13 anos da rede estadual de ensino de São Paulo esfaqueou cinco pessoas na Escola Estadual Thomazia Montoro

A Polícia Civil de São Paulo ainda investiga o ataque que deixou uma professora de 71 anos morta na Escola Estadual Thomazia Montoro, nesta segunda-feira. Veja o que ainda falta ser esclarecido.

O que aconteceu:

 

  • Um aluno de 13 anos da rede estadual de ensino de São Paulo esfaqueou cinco pessoas na Escola Estadual Thomazia Montoro.
  • Uma professora morreu e outras quarto pessoas ficaram feridas.
  • O estudante de 13 anos estava há poucos dias na atual escola.
  • Ele foi transferido de outra unidade após um boletim de ocorrência ter sido registrado por comportamento violento.
  • A funcionária da escola relatou à polícia que ele fez gravações “portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.

 

O que motivou o ataque?

Alunos relataram que o autor do ataque brigou com outro menino estudante dois dias antes do atentado à escola. A professora que foi morta separou o conflito. No entanto, ainda não está claro que esta tenha sido sua motivação.

Quem é a pessoa que se disse 'mentor' do ataque?

Em um perfil fechado numa rede social, o adolescente já anunciava desde domingo que tinha a intenção de cometer o crime. Em sua página, era encorajado por vários outros usuários, com perfis parecidos, que curtiam e comentavam os posts. Um deles chegou a se definir como "mentor" e disse estar orgulhoso ao compartilhar a notícia do atentado. A Polícia Civil vai investigar quem é esse suposto mentor.

Que providências foram tomadas após denúncia?

A polícia foi alertada sobre o “comportamento suspeito nas redes sociais” do autor do atentado. Por isso, foi transferido de outra escola para a Thomazia Montoro. No boletim de ocorrência registrado no 1° Distrito Policial de Taboão da Serra, a funcionária do antigo colégio relata que o estudante se gravou “portando arma de fogo, simulando ataques violentos” e “encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp”.

Ainda não está claro que providências a Polícia Civil, o conselho tutelar e a secretaria estadual de educação tomaram, além da transferência de escola.

Ele chegou a tentar arrumar uma arma de fogo?

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, informou que estava planejando fazer o atentado com uma arma de fogo e não conseguiu, mas não explicou se ele chegou a procurar acesso a este tipo de armamento. Em sua postagem numa rede social, ele apresentava dúvidas se era possível cometer o crime sem uma "arma decente".

Onde ele arrumou a faca?

A polícia não divulgou se o menino de 13 anos pegou a faca em casa ou teve acesso de outra forma.

Fonte: O Globo